quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Crianças na Umbanda

Crianças na Umbanda

Crianças, Ibejis, ou Ibejada são entidades cultuadas na Umbanda. Seu culto é sincretizado com os santos gêmeos Cosme e Damião, Crispim e Crispiniano.

História

Por ocasião da festa, a 27 de setembro, os terreiros distribuem doces e fazem uma mesa farta para as crianças que incorporam nos médiuns. As cores são azul claro e rosa. As entidades possuem diversos pontos de atuação. Cachoeiras, praias, matas, lajedos e há até algumas traçadas com exus, o que resulta num exu-mirim ou Criança da Esquerda.
As oferendas normalmente são feitas em jardins e são sempre doces, refrigerantes, além de frutas. Quando incorporam nos terreiros, são brincalhões, travessos, meigos e chorões. São entidades de grande atuação e força espiritual. Sempre se comenta nos terreiros que quando uma criança faz um trabalho, só ela tem o poder de tirar. Também têm grande poder de cura. todas as crianças te muito mais força que qualquer entidade.

Exemplos de crianças

  • Rosinha da Praia
  • Mariazinha da beira da Praia
  • Pedrinho da Praia
  • Jorginho
  • Pedrinho da Mata
  • Caboclinho da Mata
  • Mariazinha da Mata
  • Joãozinho da Pedra Branca
  • Zezinho do Lajedo
  • Bentinha
  • mariazinha
  • julinha
  • joãozinho
  • camponesa
  • raio de sol
  • rosinha
  • malandrinho
  • Joãozinho da Mata
  • aninha
  • crispim do cantua
  • zezé
  • zezinho
  • joaninha
  • juquinha
  • Ritinha

Cosme e Damião

     Disambig grey.svg Nota: Para a freguesia de Arcos de Valdevez, veja São Cosme e São Damião.


São Cosme e São Damião, os santos gêmeos, morreram em cerca de 300 d.C. Sua festa é celebrada em 27 de setembro. Somente a igreja Católica comemora no dia 26 de setembro pois, segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de São Vicente de Paulo.




 
Biografia




Há relatos que atestam serem originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.


Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".


Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.


Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma exata como morreram. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma.


Foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.
 Versões de suas mortes


Há várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por documentos históricos. Uma das fontes relata que eram dois irmãos, bons e caridosos, que realizavam milagres e por isso teriam sido amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e de serem inimigos dos deuses romanos.


Segundo outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.


Lendas : Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
  Sincretismos
  Semelhanças com a Mitologia Grega


Na mitologia grega, há muito se cultuava esses santos, havendo registros, desde o século V, quando esse culto já estava estabilizado no Mediterrâneo, de cultos que relatam a existência, em seus cultos, de um óleo santo, atribuído a Cosme e Damião, e que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.


Alguns grupos concentram seus esforços para demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã da lenda dos filhos gêmeos de Zeus, Castor e Pólux. Esta versão é combatida por aqueles que acreditam na real existência dos irmãos, embora a superstição que o povo tem muitas vezes faça supor que haja uma adaptação do costume pagão.
 Relação com as religiões afro-brasileiras


O dia de São Cosme e Damião é celebrado também pelo Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste, Xambá e pelos centros de Umbanda onde são associados aos ibejis, gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".


Estas religiões os celebram no dia 27 de setembro, enfeitando seus templos com bandeirolas e alegres desenhos, tendo-se o costume, principalmente no Rio de Janeiro, de dar às crianças que lotam as ruas em busca dos agrados doces e brinquedos.





Santos Cosme e Damião

Data de comemoração na igreja católica: 26 de setembro. Data de comemoração nos cultos afro-brasileiros: 27 de setembro. A falange de Ibejí, também chamados "crianças" é composta de meninos e meninas de todas as raças e idades. Em geral, as cores que os representam são o azul e o rosa, sendo que geralmente são conjugadas com o branco. Os Ibeji são chamados de Erê e, também, de Curumi. São Cosme e São Damião são os padroeiros das crianças, dos médicos e farmacêuticos. Também são sincretizados com os Ibeji São Crispin e Crispiniamo, cuja homenagem é realizada nos Terreiros de Umbanda no dia 25 de outubro.

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ão Cosme e Damião, os santos gêmeos, nasceram na Arábia, no século III, filhos de uma família nobre. Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Circunstancialmente entraram em contato com o Cristianismo, tornando-se fervorosos seguidores do cristianismo.
Confiando sempre no poder da oração e na confiança da providência divina usaram sua arte médica para curar os necessitados. Não cobravam por seus serviços médicos, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, aqueles que "não são comprados por dinheiro". O seu objetivo principal era a conversão dos pagãos à fé cristã, o que bem faziam através da prática da medicina. Desta forma, conseguiram plantar em terra fértil a semente cristã em muitos corações, sendo numerosas as conversões.
Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor. As atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, justamente quando o Imperador romano, Diocleciano, autoriza a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Por pregarem o cristianismo em detrimento dos deuses pagãos, foram presos e levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, São Cosme e São Damião responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder". Recusando-se adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem torturados, disseram ao governador que os seus deuses pagãos não tinham poder algum sobre eles, e que eles só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra“!
Por não renunciarem aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas; porém, elas foram inúteis contra os santos gêmeos, e, em 303, o Imperador decretou que fossem decapitados. Cosme e Damião foram martirizados no ano de 303, na Egéia. Seus restos mortais foram transportados para a cidade de Cira, na Síria, e depositados numa igreja a eles consagrada. No século VI uma parte das relíquias foi levada para Roma e depositada na igreja que adotou o nome dos santos. Outra parte dela foi guardada no altar-mor da igreja de São Miguel, em Munique, na Baviera. Os santos gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente Itália, França, Espanha e Portugal. Em 1530, na cidade de Igaraçu, em Pernambuco, foi construída uma igreja em sua homenagem.
São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças.
Como acontece com tantos outros santos, a vida dos santos gêmeos está mergulhada em lendas misturadas à história real. Segundo algumas fontes eles eram árabes e viveram na Silícia, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais, sem nunca cobrar nada.
O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século 5, que relatam a existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.
Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27. No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e, as famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.
Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação. Outras tradições atribuem a paternidade dos mabaças (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru. Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás. 
Oração a São Cosme e Damião
Ó Deus menino, que crescestes em sabedoria e graça com Maria e José. Pela intercessão de São Cosme e São Damião, abençoa os meus filhos, irmãos, parentes e vizinhos. (lembre o nome da criança que está precisando de orações)
Que o sangue destes Mártires, servos da Santíssima Trindade lave os meus pecados e purifique todo o meu ser.
Ajudai-me a crescer em solidariedade, compaixão e misericórdia para com o meu próximo mais próximo, a exemplo de São Cosme e Damião, Missionários e defensores da vida em plenitude.
Por Cristo Senhor Nosso.
Amém.   
Oração a São Cosme e Damião
 São Cosme e Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal.
Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranqüila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que a vossa proteção conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também para mim as palavras de Jesus: "Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino do Céu".
 São Cosme e Damião rogai por nós. Amém. 

São Crispin e Crispiniano
Dois irmãos nobres romanos foram martirizados em Soissons, França. Os irmãos eram sapateiros e acompanhavam São Quintino em sua viagem a França, tirando o seu sustento fazendo sapatos. A tradição diz que eles eram estudiosos da doutrina cristã e eram muito bons pregadores e quando foram presos e levados presença de Rictiovarus, que detestava os cristãos; Crispin e Crispiniano deixaram Rictiovarus tão nervoso com sua argumentação sólida e perfeita sobre Jesus, que Rictiovarus cometeu suicídio.O co-imperador Maximiano (286-305) furiosos ordenou a sua morte imediata por decapitação em 286 DC. Eles são os padroeiros dos fabricantes de sapatos e dos sapateiros e foram muito populares na Idade Média. Na tradição da Igreja inglesa é dito que eles viveram por algum tempo em Faversham, Kent, Inglaterra.
Na arte litúrgica, eles são mostrados segurando sapatos ou ferramentas de sapateiro.
Sua festa é celebrada no dia 25 de outubro.













ORAÇÃO PARA SÃO COSME E DAMIÃO

“São Cosme e Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal.
Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranqüila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que a vossa proteção conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também para mim as palavras de Jesus:
“ Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino do Céu”.
São Cosme e Damião, rogai por nós.
Que assim seja !”

PRECE A SÃO COSME E SÃO DAMIÃO

Cosme e Damião, luzeiros espíritos da corte de Oxalá, amados benfeitores, queridos guias, nós vos imploramos a vossa proteção, força, saúde e resignação para que possamos cumprir com os desígnios de Pai. Dai-nos sempre os fluidos de paz, amor alegria e felicidade que vos são peculiares. Curai nossos males, fortalecendo nossos corpos materiais, proporcionando aos nossos espíritos as satisfações que lhes sejam agradáveis. Protegei-nos e a nossos familiares; protegei também, todas as criancinhas, para que tenham, a cada dia, uma vida melhor, sob o prisma material. Que vossos fluidos sacrossan-tos, recaiam sobre nossas cabeças, é o pedido que humildemente vos fazemos.
Saravá Cosme e Damião! Saravá toda Ibejada !
Que assim seja!
Retirado do: JORNAL UMBANDA BRANCA – APEU – ASSOCIAÇÃO DE PESQUISAS ESPIRITUAIS UBATUBA













“São Cosme mandou fazer duas camisinhas azul, no dia da festa dele, São Cosme quer caruru”. Esta é uma das canções mais famosas para homenagear os santos gêmeos, Cosme e Damião. No Brasil, o dia 27 de setembro é dedicado a esses santos. Na igreja de São Cosme e São Damião, no bairro da Liberdade, em Salvador, celebram-se missas durante todo o dia 27. Mas como o candomblé também é muito praticado na Bahia, torna então o elemento principal da festa o caruru. Os santos no Candomblé e na Umbanda são conhecidos como os orixás Ibejis.
No candomblé Cosme e Damião são filhos gêmeos de Xangô e Iansã. Os santos gêmeos possuem muitos simpatizantes e devotos, estes que todo ano fazem caruru para eles, chamado também de “Caruru dos Santos” e “Caruru dos sete meninos” que representam os sete irmãos (Cosme, Damião, Dou, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi) cita em seu livro “Cosme e Damião, O culto dos santos gêmeos no Brasil e na África” o antropólogo Vivaldo da Costa Lima.
O caruru está presente no calendário de festas populares baianas, neste mês as pessoas enfeitam as suas casas. Os devotos preparam comidas como: caruru, vatapá, feijão fradinho, xinxim de galinha e outras comidas de origem africana. Depois de tudo preparado, o devoto passa por um ritual onde incensa com defumador o interior de sua casa e todos que moram nela. “É de grande importância em nossos rituais, pois tem como função retirar todas as cargas negativas do ambiente e desprender cargas positivas. No defumador o carvão tem a função de puxar as cargas negativas do ambiente e as essências ou ervas de emanarem as cargas positivas. Todos os rituais umbandistas devem começar pela defumação. As essências e ervas mais usadas no defumador são incenso, alecrim e alfazema”, cita em seu texto “Pontos de Defumação” a astróloga, terapeuta vibracional e taróloga Marilda Bourbon.
São Cosme e Damião são padroeiros e protetores dos gêmeos e das crianças. Nascidos no século III na Arábia, estudaram medicina e não recebiam pagamento em troca de seus serviços médicos por que tinham o objetivo de converter os pagãos para a fé cristã. Foram perseguidos e mortos (degolados) pelo Imperador Diocleciano, cita em seu artigo “São Cosme e Damião” a terapeuta holística Rute Moabita
Mês de setembro na Bahia, as feiras e os mercados são bastante concorridos, os feirantes ficam satisfeitos com o alto índice de fregueses. “É uma das datas que mais vendo aqui, não troco esse ponto por nada. Quiabo e camarão é o que mais vendo”, comemora o feirante que trabalha na feira do bairro de Mussurunga, Antônio Luís.




Alegria, é caruru na Bahia


A comerciante Delci Santana, 45 anos, residente do bairro Mussurunga, é devota dos gêmeos. “Já tenho 22 anos de caruru, faço com muito prazer, virou uma data importante aqui em Mussurunga. O povo daqui adora”, relata. O caruru de Delci é bastante freqüentado no bairro, começa a preparação na véspera, no dia 26. Todos em sua casa trabalham muito, cortando muitos quiabos e preparando outras comidas. “Tenho prazer em ajudar minha mãe, todos os anos estou aqui ao lado dela firme e forte”, brinca a estudante Joilza Santana, 24.
Já no dia do caruru, são escolhidos sete meninos de rua para comerem o caruru, é sempre motivo de euforia para as crianças. Aquelas que não são escolhidas recebem bombons e doces. No início, a pessoa responsável pelo caruru, arruma um lugar no chão e estende uma toalha grande para colocar os sete meninos para comerem e junto ao prato colocam-se muitas balas e pirulitos. Os sete meninos aguardam ansiosos a ordem do devoto para comer. “Todo ano eu troco os sete meninos, esse ano foi difícil escolher, porque os meninos todos daqui queriam participar”, relata Delci. As crianças por tradição no caruru comem com as mãos, lambuzam-se com tantas comidas saborosas e nem notam estarem sujas de dendê. Delci além de fazer o caruru, também ajuda as crianças e adultos que passam necessidades. “O pouco que tenho divido com os que têm menos ainda. Eu tenho dó das pessoas que vêm todo ano aqui em minha casa pedir comida, seria bom se todas as pessoas que fazem o caruru ajudassem as pessoas que passam fome”, disse.
“Eu gosto de Cosminho e Damião, são dois santos que além de proteger traz muita alegria. Hoje é dia de festa!”, exclama o ajudante de pedreiro Silvoney Santos. No caruru existe também a tradição de que se alguém encontrar no prato um quiabo inteiro, terá que fazer no próximo ano um caruru para São Cosme e Damião.




  Umbanda
 
AS CRIANÇAS










São a alegria que contagia a Umbanda. Descem nos terreiros simbolizando apureza, a inocência e a singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza.

São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.

Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo extremamente respeitados pelos caboclos e pelos pretos-velhos.

É uma falange de espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É a única linha em que a comida de santo (Amalás), leva tempero

especial (açúcar). É conhecido nos terreiros de Nação e Candomblé, como (ÊRES ou IBEJI). Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor lhe aprouver. A linha de Ibeji é tão independente quanto à linha de
Exu.
Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que
se apresentam de maneira infanti


 

No Candomblé, o Erê, tem uma função muito importante. Como o Orixá não fala, é ele quem vem para dar os recados do pai. É normalmente muito irrequieto, barulhento, às vezes brigão, não gosta de tomar banho, e nas festas se não for contido pode literalmente botar fogo no oceano. Ainda no Candomblé, o Erê tem muitas outras funções, o Yaô, virado no Erê, pode fazer tudo o que o Orixá não pode, até mesmo as funções fisiológicas do médium, ele pode fazer. O Erê muitas vezes em casos de necessidade extrema ou perigo para o médium, pode manifestar-se e trazê-lo para a roça, pegando até mesmo uma condução se for o caso.

Na Umbanda mais uma vez, vemos a diferença entre as entidades/divindades. A Criança na Umbanda é apenas uma manifestação de um espírito cujo desencarne normalmente se deu em idades infanto-juvenis. São tão barulhentos como os Erês, embora alguns são bem mais tranqüilos e comportados.

No Candomblé, os Erês, tem normalmente nomes ligados ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaiê, Pipocão, Formigão, para os de Oxossi, Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum, Rosinha, para os de Yemanjá, Conchinha Dourada e por ai vai.
As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comums,
normalmente brasileiros. Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc...
As crianças de Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas,
os Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas
ritualisticas como o Caruru, etc... Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não
poderá comer Caruru, por exemplo. Com Criança tudo pode acontecer.

Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida.

Os "meninos" são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as "meninas" são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência.

Os pedidos feitos a uma criança incorporada normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que elas fazem dos presentes prometidos também é. Nunca prometa um presente a uma criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a "brincadeira" (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido pode não ser tão "engraçada" assim.
Poucos são aqueles que dão importância devida às giras das vibrações infantis.

A exteriorização da mediunidade é apresentada nesta gira sempre em atitudes infantis. O fato, entretanto, é que uma gira de criança não deve ser interpretada como uma diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não consegamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam.

Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se a maior características de todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças comuns que lá vão a busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados. A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, à 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do pais.
Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida
para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e ainda existe.


As festas para Ibeiji, tem duração de um mês, iniciando a 27 de setembro (Cosme e Damião) e terminando a 25 de outubro, devido a ligação espiritual que há entre Crispim e Crispiniano com aqueles gêmeos, pela sincretização que houve destes santos católicos com os "ibejis" ou ainda "erês" (nome dado pelos nagôs aos santos-meninos que têm as mesmas missões.

Nas festas de ibeiji, que tiveram origem na Lei do ventre-Livre, desde aquela época até nossos dias, são servidos às crianças um "aluá" ou água com açúcar (ou refrigerantes adocicados no dia de hoje), bem como o caruru (também nas Nações de Candomblés).

Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões. Preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano.
Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos
erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles.

Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Mas como não são levadas muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.
MAGIA DA CRIANÇA
O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são... todos, pois ele poderá, de
acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos.
Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só
encontrados nos próprios Orixás que os regem.

Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados para os casos de família e gravidez.

A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos.

Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na umbanda por erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas -o refrigerante e trata a todos como tio e vô.
Os erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.

ORIGEM DE "DOUM"

Este personagem material e espiritual surgiu nos cultos Afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava a luz a dois gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado "Doum", que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos.

Foram sincretizados com os santos que foram gêmeos e médicos, tem sua razão na semelhança das imagens e missões idênticas com os "erês" da África, mas como faltava "doum", colocaram-no junto a seus irmãos, com seus pequenos bastões de pau, obedecendo à semelhança dos santos católicos, formando assim a trindade da irmanação.

Dizem também, que na imagem original de S. Cosme e S. Damião, entre eles (adultos) havia a imagem de uma criança a qual eles estavam tratando, daí para sincretizarem Doum com essa criança, foi um pulo...
ONDE MORAM AS CRIANÇAS
A respeito das crianças desencarnadas, passamos a adaptar um interessante texto de
Leadbeater, do seu livro "O que há além da Morte".

"A vida das crianças no mundo espiritual é de extrema felicidade. O espírito que se desprende de seu corpo físico com apenas alguns meses de idade, não se acostumou a esse e aos demais veículos inferiores, e assim a curta existência que tenha nos mundos astral e mental lhe será praticamente inconsciente. Mas o menino que tenha tido alguns anos de existência, quando já é capaz de gozos e prazeres inocentes, encontrará plenamente nos planos espirituais as coisas que deseje. A população infantil do mundo espiritual é vasta e feliz, a ponto de nenhum de seus membros sentir o tempo passar. As almas bondosas que amaram seus filhos continuam a amá-los ali, embora as crianças já não tenham corpo físico, e acompanham-nas em seus brinquedos ou em adverti-las a evitar aproximarem-se de quadros pouco agradáveis do mundo astral."

"Quando nossos corpos físicos adormecem, acordamos no mundo das crianças e com elas falamos como antigamente, de modo que a única diferença real é que nossa noite se tornou dia para elas, quando nos encontram e falam, ao passo que nosso dia lhes parece uma noite durante a qual estamos temporariamente separados delas, tal qual os amigos se separam quando se recolhem à noite para os seus dormitórios. Assim, as crianças jamais acham falta do seu pai ou mãe, de seus amigos ou animais de estimação, que durante o sono estão sempre em sua companhia como antes, e mesmo estão em relações mais íntimas e atraentes, por descobrirem muito mais da natureza de todos eles e os conhecerem melhor que antes. E podemos estar certos de que durante o dia elas estão cheias de companheiros novos de divertimento e de amigos adultos que velam socialmente por elas e suas necessidades, tomando-as intensamente felizes."

Assim é a vida espiritual das crianças que desencarnaram e aguardam, sempre felizes,
acompanhadas e protegidas, uma nova encarnação. É claro que essas crianças, existindo dessa
maneira, sentem-se profundamente entristecidas e constrangidas ao depararem-se com seus pais,
amigos e parentes lamentando suas mortes físicas com gritos de desespero e manifestações de
pesar ruidosas que a nada conduzem. O conhecimento da vida espiritual nos mostra que devemos
nos controlar e nos apresentar sempre tranqüilos e seguros às crianças que amamos e que
deixaram a vida física. Isso certamente as fará mais felizes e despreocupadas.









COSME E DAMIÃO, CRIANÇAS E A UMBANDA

Por volta do século III, nasceram na Arábia dois irmãos gêmeos Cosme e Damião, filhos de família nobre estudaram medicina na Síria e depois foram para Egéia. Não se sabe como e nem em que momento, mas estes tornaram-se discípulos do Cristianismo.
Se utilizando da arte médica, tinham como intenção a conversão religiosa das pessoas, crendo no poder da oração aliado á medicina, conseguiram grandes êxitos pelas curas oferecidas e nunca cobravam por isso. Ganhando assim a simpatia de todos e muitos convertendo.
Chamou atenção dos governantes da época ainda “pagãos” e como provocaram a ira dos mesmos, em especial Diocleciano que os acusou de feitiçaria por não renunciarem a fé cristã, este os sentenciou para receber tormentos bárbaros. Vendo que isto não os abalava então determinou que os decapitassem. Assim Cosme e Damião morreram como mártir em 303 na Egéia.
São Cosme e São Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos. Por causa da sua simplicidade e inocência, são invocados também como protetores das crianças.

NA UMBANDA:
São Cosme e São Damião foram sincretizados com a linha de trabalho das Crianças, sem precedente uma vez que no histórico dos mesmos ao contrário do que muitos pensam não eram crianças e não se declinavam especificamente á cuidar de crianças, por fim não se sabe precisar em que momento eles foram associados ás crianças, o fato é que todos nós adoramos a tão esperada festa de Cosme e Damião, comemorada no dia 27 de Setembro.
Doces, bolos, balas, brinquedos e guaraná são alguns dos ingredientes presentes nesta festa, na qual os templos de Umbanda invocam a linha das Crianças.

Quem são estes espíritos infantis?
O primeiro impacto quando alguém se depara com um adulto de chupetas no pescoço e brincando de carrinho ou boneca é gargalhada na certa. Depois vem a pergunta: são espíritos crianças?
Por muito tempo acreditou-se que sim, mas dentro do estudo das condições do espírito humano sabemos que esta idéia não procede de fato.
Existe uma vertente de pensamento que prega ser estes espíritos, seres adultos que tomam a forma infantil para desenvolver entre nós encarnados o propósito do trabalho. Porém fica outra dúvida: se a capacidade curativa e renovadora destes espíritos está na pureza de seu magnetismo, seria um espírito cheio de experiências assim tão puro?
A Ciência Divina, revelada na Teologia de Umbanda Sagrada explica que não. Existem várias dimensões da vida e uma delas chamamos de Encantada, onde lá habitam seres infantis, não que sejam seres de pouca idade, porém infantis quando citamos a pureza, inocência, magnetismo puro é disto que estamos falando.

No livro Arquétipos de Umbanda, de Rubens Saraceni, publicado pela Editora Madras, o autor cita na página 99 o seguinte trecho: “ O arquétipo fundamentou-se nos espíritos ainda infantis regidos pelas mães Orixás, encantadas da natureza, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos naturais” . Saiba que este processo é longo e demorado. Logo, estes espíritos infantis são maduros quando o assunto é Deus, pois da existência Dele não duvidam, é como se vivessem próximos do Criador e justamente esta falta de fé que nós encarnados demonstramos os entristecem.
Temos então na linha das Crianças, espíritos que nunca encarnaram, são “encantados” pois vivem numa dimensão paralela a nossa só que com magnetismos puros de sua natureza individual.


Como atuam?

Quando manifestados, este espíritos promovem profundas renovações magnéticas no complexo energético do encarnado, sutilizando nossas energias e nas suas “brincadeiras” nos ajuda a desbloquear sentimentos negativos, desta forma limpa as pessoas e as aliviam.
Por se manterem com intensa vibração pura é que facilitam as curas tão famosas.
Incorporados brincam com brinquedos e comem doces em geral.

Oferenda:
Para o dia 27 de Setembro, vá até um jardim limpo, deposite doces, balas, pirulitos, bolo, refrigerante, flores diversas, em círculo acenda 7 azul claro e 7 cor de rosa intercaladas.
Ofereça ás Crianças de Aruanda, faça seus pedidos de paz, prosperidade, alegria e cura.
Reze um pai nosso.

Bem leitor, espero ter contribuído para a compreensão do assunto ou ao menos instigar para a busca do mesmo.
Sobretudo vamos festejar a festa das santas crianças e principalmente cuidar das nossas crianças encarnadas, educar e preparar para que nossa nação possa num futuro ser melhor para todos, com mais honestidade e ética. E você adulto, não esqueça da criança que habita dentro de si, não perca a esperança, a alegria gratuita e a graça de viver. Também não deixe de ser sincero e transparente doa a quem doer, seja puro e viva com ética e faça do dia-a-dia e do seu meio algo mais agradável de viver. Pense nisso e seja feliz!




Oferenda a Cosme, Damião e Doum




Para agradar os Erês, no dia de São Cosme e Damião, é fácil. Um pequeno agrado a estes Orixás podem fazer nossas vidas mais felizes. As crianças do espaço, em sua aparente fragilidade, na verdade tem poderes incríveis. A Ibejada pode curar doenças do corpo, da mente e da alma, além de que alegria advinda de uma criança é a mais pura existente na natureza. Puro amor.

Não deixe este dia passar, sem aproveitar a oportunidade para obter graças e agradecer as já recebidas. Os elementos para esta entrega são simples: uma fatia de bolo (e/ou doces), 7 velinhas azuis, 7 velinhas cor-de-rosa, uma garrafinha de bebida doce gasosa (ou suco adoçado tipo capilé) e um pratinho de papelão virgem (tipo de festinha infantil).

No dia da entrega, 27 de agosto, é bom estar com pensamentos elevados e corpo purificado. Vá até uma pracinha, qualquer uma, de preferência onde tenham brinquedos (balança, gangorra...). Pense em São Cosme e Damião, e nas crianças, enquanto coloca o pratinho com os doces no chão; em volta coloque as velas, uma azul outra rosa, até dispor todas as 14 velas (pode-se também usar simplesmente uma azul outra rosa); abra o refrigerante ou suco e despeje em torno, em forma circular, a seguir acenda as velas e cante um ponto e/ou faça uma oração aos Cosminhos. Pronto!

Reverencie a entrega, bata palmas, vire-se e vá embora sem olhar para trás. Está feito!

Saravá São Cosme e Damião! Salve as crianças! Erê